Ahhh,
a estética... O que dizer sobre esta
área do conhecimento, que ganhou expressão nas academias de fundo de quintal. A
estética é uma das áreas observadas no campo do conhecimento filosófico, e nos
dias atuais ganhou extremo destaque na vida da nossa sociedade, que preza pela
felicidade acima de tudo.
Ser
feliz é estar esteticamente dentro do padrão recomendado por convenções
sociais. Quais são estas convenções? Uma pessoa magra (quase esquelética), não
muito bronzeada (dependendo da região do país), com vestimentas que seguem as
tendências da entidade moda, etc. Porém, destas a que mais está nos programas
de TV e na internet, com promessas milagrosas, é a convenção do peso. Todos
devem estar dentro das medidas corretas para serem aceitos nos “melhores”
círculos. Esta aceitação é algo muito séria para certas pessoas, pois chega a
gerar depressão, em virtude do desenvolvimento do sentimento de inferioridade resultante
do excesso de peso.
Claro
que ter uma boa alimentação e estar nos índices corporais equilibrados é
excelente para se ter uma boa saúde. Porém, não é a saúde que motiva a maioria
das pessoas aos regimes, mas é a estética. Eu mesmo, certa vez consegui
emagrecer 10 kg em um mês e meio. Foi fantástico, pois fiquei no peso ideal.
Mas, o resultado não foi o esperado, porque estava mais feio do que já sou. “Mais
cheinho era um pouco melhor”, eu pensei. Neste período de magreza, certa irmã
da igreja sempre me interpelava: “Você está doente?”. Percebi, então, que o
regime não resolvia tudo, o jeito é a plástica! (brincadeirinha).
Resultado:
voltei a engordar. Os especialistas em estética corporal chamam isso de “efeito
sanfona”. Aconteceu comigo e acontece com muitas pessoas. Mas, há outro tipo de
“efeito sanfona” que acontece comigo e com muitos outros irmãos. Refiro-me aos
picos e depressões que enfrentamos em nossas carreiras cristãs. Certos dias,
estamos super espirituais, em outros, somos o pior dos pecadores. Assim como na
estética corporal, na vida espiritual devemos diminuir o intervalo entre altos
e baixos, para que a vida se torne cada vez mais constante com a do Senhor
Jesus Cristo.
Penso
que há duas formas de reduzir esta instabilidade em nossa vida cristã.
Primeiro, lutando contra o pecado. Ele é quem nos leva aos “baixos” da vida.
Quanto mais pecado, mais estaremos longe de Deus, e consequentemente
vulneráveis às situações deste mundo. Uma coisa é vencer dificuldades com o
Senhor ao seu lado, outra coisa é passar por problemas com uma vida cheia de
pecado. Lembre-se das palavras do profeta Isaías: “Mas as vossas iniqüidades fazem
separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de
vós, para que vos não ouça” (Is 59.2).
A
outra forma de reduzir o “efeito sanfona” espiritual em sua vida é não enxergar
a realidade através das emoções, mas pela Palavra de Deus. As emoções são
constituintes do ser humano, e maravilhosas, não devemos sufocá-las; mas,
quando não estão subordinadas a Cristo, são enganosas. Entender a vontade de
Deus não é sentir algo, mas, é compreender pela Escritura revelada sua missão
na terra, sua razão de existência, e, então, partir para a execução desta,
mesmo com as barreiras dispostas adiante, tais como: falta de motivação,
preguiça, ausência de tempo, sentimento de incapacidade, frustração com outros
irmãos, soberba, apatia, depressão, etc.
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