segunda-feira, 28 de maio de 2012

NUNCA ESTAREMOS PREPARADOS!


É humano traçar um alvo e lutar para alcançá-lo. Todos nós traçamos alvos para nossas vidas e buscamos atingi-los. Muitos são atingíveis, tais como uma carreira profissional, uma casa própria, ou até mesmo uma família. Porém, na vida cristã os alvos são meio que tangíveis, pois nunca conseguimos chegar a executá-los de modo plenamente satisfatório.

Por exemplo, a Escritura diz: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5.1). Temos que imitar, “somente”, a Deus se quisermos ser filhos amados. Como se imita Deus de modo que esta tarefa seja bem feita? Em outro momento o apóstolo Paulo apresenta o motivo da edificação da igreja: “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.13). Já é difícil todos nós termos uma unidade da fé, ou seja, uma fé equilibrada como nos ensina a Escritura; imagine termos o pleno conhecimento do Filho de Deus e a medida da estatura espiritual de vida que teve (tem) o Senhor Jesus Cristo! Estes são apenas alguns dos alvos que um cristão tem para sua vida.

Alvos difíceis de alcançar! O próprio apóstolo Paulo reconheceu não tê-los atingido: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Fl 3.12). A palavra “perfeição” neste versículo deve ser entendida por “maturidade”, um dos seus sentidos, como é característico de todo vocábulo. O apóstolo ainda não havia obtido a maturidade plena, completa, mas prosseguia para obtê-la. Ele sabia, e o demonstrou na escrita, que neste mundo não conseguiria uma plena maturidade em sua vida de obediência; mas, apesar disso estava prosseguindo para o alvo.

Nunca estaremos preparados nesta vida! Nunca! Sempre estaremos aprendendo a obediência; sempre estaremos errando em nossa desobediência para com Deus. Esta verdade nos leva a algumas reflexões. Primeira, devo aprender a nunca desistir de ser obediente. Segunda, não posso sucumbir à tentação de me conformar com o pecado (Rm 12.1-2); mesmo que erre mil vezes, outras mil vezes devo me levantar, pelo poder de Deus, para seguir em obediência. Terceira, aprendemos a humildade no seio da igreja, pois ninguém é mais espiritual ou mais cristão do que o outro, visto que todos pecamos e erramos até nos princípios mais básicos da fé cristã. O mais importante na igreja não é a idade, ou até mesmo a experiência, mas a Fé! Esta é a diferença entre um crente e o outro no serviço do Senhor, pois o justo viverá pela fé (Rm 1.16). A quarta reflexão é a perseverança; como sei que não vou chegar, aqui nesta terra, a maturidade plena, focarei na obediência para a glória de Deus, até os últimos dias da minha vida. Desta forma, minha fé será centrada na glória de Deus e não no meu objetivo pessoal, a minha própria glória!

Alguns textos na Bíblia nos ensinam como devemos servir. Um dos que mais me motiva e dá o norte para o serviço é: Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lc 17.10). Este versículo mostra que nunca estamos preparados para servir! Sempre há mais para fazer. Por isso, deixe de pensar em você, nas suas necessidades, e sirva ao SENHOR, amando seus irmãos e em seguida os pecadores perdidos. À Deus toda a glória do nosso serviço!

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